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O que é a combinação de circulação marítima com baixa pressão que deixou SC debaixo d’água

Alerta da Defesa Civil se mantém até a noite desta sexta-feira (17)
17/01/2025 - 11:56 - Atualizada em: 17/01/2025 - 11:56
Carro cai em cratera que se abriu em rodovia de Florianópolis (Foto: Reprodução)
O que é a combinação de circulação marítima com baixa pressão que deixou SC debaixo d’água
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17/01/2025
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Santa Catarina foi atingida por fortes chuvas nos últimos dias, o que resultou em diversos pontos de alagamento em diferentes cidades do Estado. Regiões litorâneas, especialmente Florianópolis, Balneário Camboriú e Itajaí registraram acumulados significativos de chuva em um curto período de tempo. O fenômeno é atribuído à combinação de circulação marítima e um sistema de baixa pressão atmosférica.

Em entrevista à CBN Joinville, Gilsania Cruz, meterologista da Epagri de Santa Catarina, explicou que este fenômeno é comum na região durante o verão, especialmente em janeiro. Ele traz umidade do oceano para o continente, formando nuvens carregadas.

Veja pontos de alagamento no Estado

— Houve esse desenvolvimento de nuvens verticalmente maiores e que trouxeram uma grande quantidade de água em curto intervalo de tempo. Então, é como se você tivesse num nível mais alto da atmosfera um aspirador sugando aquela umidade que está chegando à superfície formando nuvens. Aí tem o efeito do relevo dessas regiões que choveu mais e trouxeram esses valores extraordinários de chuva — explica Gilsania.

Nas últimas 48h, Tijucas registrou quase 354 milímetros no acumulado de chuva, enquanto Florianópolis apresentou 365 milímetros. Em Ilhota, o acumulado foi de 164 milímetros.

Em Joinville, nas últimas 24h, o acumulado de chuva foi de 90 milímetros, com pico de maré de 1,9 metro. De acordo com a Defesa Civil de Joinville, alguns pontos de alagamentos foram registrados na cidade na rua Passo Fundo, Florianópolis e Beirute. O alerta se mantém até a noite desta sexta-feira (15), com possibilidade de chuva volumosa ao longo do dia.

Os picos de maré estão previstos para as 14h e 18h, com 1,5 metro.

Em caso de emergência, a Defesa Civil pode ser acionada pelo número 199 e os Bombeiros Voluntários pelo número 193.

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