Governo Trump já atacou três países em menos de 60 dias de mandato

Em menos de 60 dias após tomar posse, o segundo governo de Donald Trump já coleciona algumas operações militares ao redor do mundo. No seu discurso de inauguração, o presidente dos Estados Unidos disse que buscava ser um “pacificador e unificador”.
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A primeira operação aconteceu na Somália, em 1º de fevereiro, com membros do grupo extremista Al-Shabaab — filiada a Al-Qaeda — como alvos. O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, anunciou que integrantes operacionais da organização foram mortos durante ataques aéreos do Comando Africano dos EUA.
Um mês depois, em 13 de março, o líder número dois do Estado Islâmico (ISIS), Abu Khadijah, foi morto no Iraque. A liderança era apontada pelo governo Trump como responsável por operações, planejamento, financiamento e logística da organização em ações internacionais.
A última e mais recente operação militar aconteceu sob ordem expressa de Trump. O presidente norte-americano anunciou, no último sábado (15), o início de uma operação “decisiva e poderosa” contra os Houthis — grupo rebelde que controla partes do Iêmen. Diversos bombardeios contra o território tiveram como objetivo frear as ações do grupo.
Ataque aos Houthis
A ofensiva contra os Houthis surgiu dois dias após o grupo retomar bloqueios contra embarcações com bandeiras de Israel, em apoio à Palestina. Até o momento, a ofensiva norte-americana já deixou mais de 50 mortos, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do país.
O grupo rendeu ameaças de Trump contra o Irã. O presidente norte-americano aponta o país como o “mentor” das ações do grupo rebelde iemenita.
Declarações de Trump
No seu discurso de inauguração, Trump disse que buscava ser um “pacificador e unificador”. Na época, ele afirmou que o sucesso de sua administração seria medido não só pelas batalhas que os EUA vencessem ou guerras que terminassem, mas sim pelos conflitos que tropas norte-americanas nunca entrariam.
Entreanto, o recado do porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, Sean Parnell, durante a primeira entrevista coletiva do órgão foi claro: aqueles que dispararem contra militares norte-americanos vão sofrer consequências.
*Sob supervisão de Raquel Vieira
**Com informações do Metrópoles
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