FOTOS: Procissão de Nossa Senhora dos Navegantes reúne fiéis em Florianópolis

A tradicional procissão de Nossa Senhora dos Navegantes reuniu devotos na manhã desse domingo (2) em Florianópolis. A celebração teve início na Igreja Santa Cruz, no bairro Cacupé, de onde saiu pela baía norte rumo a comunidade do João Paulo, costeando até a Ponta de Sambaqui e retornando ao Cacupé em seguida.
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Durante o trajeto, o padre abençoou as embarcações e as pessoas que acompanhavam a passagem da imagem de Nossa Senhora dos Navegantes, padroeira dos navegantes e viajantes.
— Nessa procissão estimamos um número de aproximadamente 150 a 200 pessoas. Não temos o registro exato, mas acreditamos que [a procissão] remonta a mais de um século, pois na época de nossos bisavós já se faziam as celebrações. Isso é transmitido por gerações, de onde somos nativos — diz o colaborador Renato Machado da Silva.
A imagem de Nossa Senhora dos Navegantes saiu às 8h em procissão pela estrada do Cacupé até a praia, de onde saiu pela baía norte rumo á comunidade do João Paulo, costeando até a Ponta de Sambaqui, e retornando a Capela Santa Cruz para realização da Missa Festiva. Logo após foi servido o almoço, e as festividades se encerraram no final da tarde.
— Nossos antepassados eram pescadores, agricultores e comerciantes, como essa celebração é comemorada no início do ano, as bençãos de Nossa Senhora dos Navegantes eram na época e até hoje continua sendo força para que todo restante do ano seja de saúde e prosperidade — conclui Renato.
Devotos acompanham procissão pelos bairros da Ilha










História da procissão
Nossa Senhora dos Navegantes, segundo a igreja católica, é uma das representações da Virgem mãe de Jesus. Considerada a padroeira dos navegantes e viajantes, a devoção a ela está ligada à busca pela proteção divina durante as explorações dos mares e rios.
A imagem da santa geralmente é representada segurando o Menino Jesus nos braços, com uma embarcação próxima. Ela simboliza a proteção sobre aqueles que enfrentam os perigos dos mares e dos rios.
A celebração ocorre em 2 de fevereiro, mesmo dia em que as religiões de matriz africana celebram Iemanjá, e é especialmente popular em comunidades litorâneas e ribeirinhas.
Iemanjá é tida como a grande mãe, uma das criadoras do mundo e de tudo que nele habita. Representa os mares e os oceanos e é considerada a regente dos pensamentos.
Fé move navegantes e viajantes













*Sob supervisão de Andréa da Luz
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