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“Tortura”: Bolsonaro critica delação de Mauro Cid

Manifestação acontece após denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR)
24/02/2025 - 14:59 - Atualizada em: 24/02/2025 - 14:59
Eles são acusados por tentativa de golpe feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR). (Foto: Tânia Rêgo, Agência Brasil)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou de “tortura” a delação do tenente-coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens. A manifestação acontece após denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que denunciou Bolsonar e mais 33 pessoas. As informações são do Metrópoles.

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“A delação do Cid: tortura. Vocês viram parte dos vídeos vazados agora. Foi tortura. O Alexandre de Moraes ameaçando o pai, a esposa e a filha, e ele [Cid] mudando os seus posicionamentos. Isso quando ocorreu lá trás, algo parecido ou mesmo grave do que isso até, anularam-se praticamente todos os processos da Lava Jato”, alegou Bolsonaro em entrevista à CBN Recife.

Moraes pressionou o ex-ajudante de ordens durante audiência em novembro de 2024, segundo documentos divulgados. O ministro afirmou que essa era a última chance de Cid dizer a verdade. Posteriormente, a delação foi mantida.

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A delação premiada de Mauro Cid serviu para embasar grande parte da investigação, que resultou na denúncia de um total de 34 pessoas por golpe de estado — entre elas, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Na última quarta-feira (19), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes derrubou o sigilo da delação de Cid, liberando a íntegra da delação.

*Sob supervisão de Raquel Vieira

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