Treinamento dos agentes é iniciado para implantação do método de combate à dengue em Joinville
A biofábrica do Método Wolbachia de Joinville está em operação. No total, 42 agentes de combate a endemias da Vigilância Ambiental estão sendo capacitados por colaboradores do World Mosquito Program (WMP). Estes profissionais são responsáveis por uma linha de produção que inclui a eclosão dos ovos de Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia, a separação das larvas e a liberação dos mosquitos.
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Em entrevista para a CBN Joinville, o gerente de Gestão Estratégica e Articulação da Rede em Saúde, Anderson da Silva, explicou sobre o processo de produção dos mosquitos.
Os ovos, enviados do Rio de Janeiro, eclodem em máquinas específicas. As larvas são alimentadas e passam por quatro estágios de desenvolvimento até se tornarem pupas. As pupas são separadas por gênero e colocadas em tubos especiais. Estes tubos são transportados para os bairros contemplados pelo projeto, onde os mosquitos são liberados.
A liberação dos mosquitos deve ocorrer em 17 bairros, com 19 mil pontos de soltura mapeados. O clima pode influenciar o cronograma das solturas, que preferencialmente ocorrem pela manhã. Em dias frios, as solturas podem ser adiadas para a tarde.
As solturas começam na próxima semana e continuarão por 24 a 26 semanas. A quantidade exata de mosquitos que serão liberados ainda não foi informada pela Fiocruz.
O método utiliza a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão dos vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. A bactéria não prejudica a saúde humana e já existe em 60% dos insetos na natureza.
Este material foi gerado com a ajuda de inteligência artificial. As informações são apuradas e checadas por nossos profissionais. A versão final do texto também passa pela curadoria de nossos jornalistas.