O futebol catarinense se reorganiza para 2025

Bom, meus amigos do esporte, terminado o campeonato brasileiro e a temporada oficial no país, vamos agora para jogos internacionais. E amanhã, às 14h, o Botafogo, campeão brasileiro e da Libertadores, enfrenta o Pachuca, do México, na Copa Intercontinental da FIFA, lá em Doha, no Catar.
Bom, para o Botafogo chegar a enfrentar o Real Madrid, que entra na final, apenas na final, pela valorização do futebol da Europa, o Botafogo vai ter que vencer o Pachuca do México e depois enfrentar uma equipe árabe, Al-Hilal – alguma coisa assim – e aí sim chegar na final contra o Real Madrid, que é o campeão da Liga dos Campeões da Europa.
Enfim, é um campeonato que termina o ano, mas em seguida, princípio de janeiro, nós já vamos ter o campeonato estadual. E por conta disso, não só o nosso estadual, os estaduais pelo Brasil, por conta disso, hoje, no Debate Diário da CBN Floripa, nós vamos receber o presidente Rubens Angelotti, da Federação Catarinense de Futebol, que vai conosco fazer um balanço do ano de 2024.
Já se sabe, claro, pelos resultados dos nossos clubes de Santa Catarina, que esse balanço não é positivo, que é um balanço tecnicamente muito ruim, um fracasso nesse ano. Perdemos a vaga na elite do futebol brasileiro com a queda do Criciúma. O Brusque, que era um dos integrantes da Série B, caiu para a Série C. E o Figueirense continua na Série C, vai para o quinto ano na Série C, terceira divisão do campeonato brasileiro.
Vamos ter três no ano que vem na Série B, porque o Criciúma sai da A, vem para a B, e ocupa o lugar do Brusque, que foi para a C. Vamos ter Avaí, Chapecoense e Criciúma na Série B. Por falar em Criciúma, situação um pouco complicada, barco à deriva lá em Criciúma.
Sem presidente, vice não podendo assumir, e o estatuto com alguma dificuldade de trazer de volta o presidente que já havia renunciado num outro mandato, que é o Anselmo Freitas. Situação difícil lá em Criciúma. Enquanto isso, alguém vai ter que assumir, precisar limpar a área, reformular uma nova estrutura no Criciúma, para enfrentar o ano de 2025 em outras condições, talvez até um pouco mais favoráveis.
Mas já se sabe que os clubes catarinenses sem a Série A vão ter que baixar o seu orçamento, vão gastar muito menos, e isso implica em fazer uma equipe talvez até menos qualificada. Mas quem sabe lá, se com menos dinheiro, não se pode fazer um time mais competitivo para uma boa Série B do Campeonato Brasileiro do ano que vem.
Vamos lá, ano chegando ao final, as análises, as expectativas não são muito boas, não foram boas esse ano, e até agora não empolgam pelo que os clubes estão anunciando em termos de formação de elenco para o ano que vem. É isso aí.