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Avaí deixa a desejar, mas é favorito na final

Elenco, critério de desempate e decisão na Ressacada embasam favoritismo do Avaí
11/03/2025 - 14:43 - Atualizada em: 11/03/2025 - 14:43
Avaí e Chapecoense empataram em 0x0 na primeira fase (Foto: Thiago Meneghini, Divulgação, Chapecoense)
Avaí e Chapecoense empataram em 0x0 na primeira fase (Foto: Thiago Meneghini, Divulgação, Chapecoense)
Avaí deixa a desejar, mas é favorito na final
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11/03/2025
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Bom, meus amigos do esporte, chegamos à grande decisão: dois jogos entre Avaí x Chapecoense.

Em sã consciência, ninguém acredita que o técnico Enderson Moreira vai fazer alguma alteração na equipe do Avaí. Esquema tático, o mesmo. Sistema de jogo, claro que permanece. Os jogadores, nas suas posições, certo ou errado, segundo a sua convicção, naturalmente também não vai mudar. Vai de Jonathan Costa na lateral direita. Marcos Vinícius no banco. Quando entra, entra sem saber qual é a posição dele.

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Também deixará Pedrão na zaga central, que é um grande furo que tem a zaga do Avaí. E não sei se ele terá o Quaresma ou se terá o Mário Sérgio na lateral esquerda. O meio do campo é o mesmo. Não há porque mudar. São os três homens, João Vítor, Zé Ricardo e Marquinho Gabriel.

Agora, daí pra frente a coisa tá feia. É muito provável que Hygor possa voltar nesse primeiro jogo. É muito provável que ele mantenha o garoto, Thayllon, na ponta esquerda e, revezando da esquerda para a direita, também o Alef Manga. Esse é o time dele. Vagner Love entra no jogo, certamente, para fazer a mesma coisa que tem feito, ou não fazer nada, praticamente.

E mais quem? Cléber, para entrar também no segundo tempo, para tentar alguma coisa, se for o caso. E nada mais do que isso. O time do Avaí é muito previsível. Não tem feito bons jogos. Chegou a final do campeonato, menos mal. Competiu da forma que foi possível, com as convicções do técnico que, na maioria das vezes, viraram teimosia.

E esse é o time do Avaí. Contra uma Chapecoense competitiva, mas que empata mais do que vence. Muito empate. Dentro daquele espírito de jogo do Gilmar Dal Pozzo. Prioriza um pouco mais a força, a marcação e sai para o contra-ataque na velocidade para surpreender. Mas é assim mesmo que ele chegou a final do campeonato estadual.

Ele está na história da Chapecoense e tem um apreço muito grande pelo Avaí, onde ele fez um bom trabalho, mas a comissão técnica não permitiu a sequência, depois de algumas derrotas naturais do futebol. Mas o que ele fez no Avaí não contou, que foi a sequência de muitas vitórias.

O futebol é assim mesmo. Avaí e Chapecoense chegam agora à final. Nenhum dos dois está melhor que o outro. O Avaí tem mais investimento, o que dizem que pode ser o diferencial. Avaí tem fatores individuais mais conhecidos, mas que também não estão jogando aquilo que deveriam. E a grande vantagem do Avaí, na minha visão, pela história do futebol de Santa Catarina, é jogar em casa. Jogar o segund jogo da final em casa.

A finalíssima em casa geralmente pesa, porque o estádio vai estar lotado. E claro, lotado de torcedores do Avaí. 1.700 torcedores da Chapecoense, se vierem de Chapecó, eu acho que vêm. E aí o segundo jogo é a grande vantagem do Avaí. Mas é uma vantagem que chamam de favoritismo, que não dá direito a imaginar que seja uma vitória.

Favoritismo é o favoritismo. Indica um pouco mais de condição, mas não é o suficiente para dizer e ter a certeza de que vai vencer. A semana começa com muitas novidades. Onde será o jogo? Xanxerê? Há discussão na federação, declarações em Chapecó. Enfim, o jogo só tem uma certeza. É sábado (15) às 16h30 da tarde em Xanxerê, o primeiro jogo. É isso aí.

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