Avaí campeão em jogo difícil e marcado por atitudes inacreditáveis da Chapecoense

Meus amigos do esporte, o futebol de Santa Catarina tem um novo campeão. O Avaí, ao empatar sábado com a Chapecoense, conquista o 19º título da sua história. Foi um jogo difícil, um jogo truncado, um jogo complicado, muito ruim para a arbitragem, até porque os jogadores não colaboraram.
Ninguém queria jogar futebol, principalmente a Chapecoense, que veio para truncar o jogo, para fazer o resultado em um determinado momento e não permitir a sequência do jogo. Fez o resultado, mas a verdade é que mal a bola começou a rolar e as coisas começaram a acontecer.
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O treinador marcando o quarto árbitro, atacando bandeirinha toda hora, o capitão da Chapecoense e os jogadores mais importantes fechando em cima da arbitragem a qualquer marcação. Ficou muito difícil para apitar o jogo. E o Gustavo Bauermann, que é, em ascensão, o terceiro melhor árbitro do campeonato catarinense, poderá ser até considerado o segundo no lugar do Bráulio Machado, que teve uma lambança a pé esse ano.
Mas, de qualquer maneira, o Bráulio não perdeu a qualidade da sua arbitragem. Ramon Abatti Abel é o principal, o Gustavo era o terceiro. A federação escalou pela ordem de qualidade e performance no campeonato. E aí, num lance em que ele não marcou, o VAR chamou a atenção, ele parou o jogo, ficou esperando a decisão do VAR e foi para olhar o VAR uma penalidade a favor do Avaí.
E aí começou a grande confusão de sábado à tarde, o árbitro não conseguiu ir na casinha ver no monitor o lance, se foi ou se não foi. Foi atacado por todo o time da Chapecoense. Giovanni Augusto ofendeu, chamou ele de tudo e aí tomou o amarelo, depois tomou o vermelho e aí o próprio batalhão da polícia que teve que dar garantias para deixar o árbitro ver o lance no monitor.
Ora, senhores, isso não existe no futebol, é impressionante. Foi ou não foi, teria que ser visto, revisto, marcado ou não. E o jogador da Chapecoense deixou seus colegas com 10 jogadores sem saber se ia ser marcado ou não o pênalti. E foi marcado. E depois a Chapecoense com 10 contra 11 ainda jogou melhor do que o Avaí, quase marcou o segundo gol. Tivesse com 11 jogadores, poderia ter sido diferente o resultado.
No final, o Avaí empatou o jogo naquele pênalti e no final teve mais um lance de pênalti possível em Vagner Love, teve um lance de um zagueiro da Chapecoense na área com o braço aberto, a bola batendo nele. Nada disso o árbitro marcou, poderia ter marcado também e a confusão foi generalizada.
No fim, a invasão intempestiva da torcida, absurda, que não poderia ter acontecido. Torcedor tem que festejar na arquibancada, no campo a festa é do jogador. E aí foi a grande confusão, briga para cá, briga para lá. O técnico da Chapecoense perdeu-se também, o João Carlos Maringá desequilibrou-se, o presidente Alex Passos emocionalmente também foi para a luta, ameaçou tirar o time, fez o diabo.
Foi uma confusão muito grande, sábado à tarde, na final do Campeonato Catarinense. O equilíbrio emocional foi deixado de lado e a Chapecoense saiu dispensando de receber a medalha de vice-campeão, não quis a medalha, devolveu, ameaçou ir para a Federação Paranaense, Gaúcha, depois queria tirar o time de campo, aí disseram que ele ia perder a vaga na Copa do Brasil, aí o presidente voltou atrás, quer dizer, um desequilíbrio total, lamentavelmente de um grande clube como a Chapecoense, não merece dirigentes desse tipo de comportamento.
Enfim, o Avaí foi campeão, é o 19º título e a gente vai repetir isso muito durante a semana porque tem muita coisa para dizer, muita coisa para falar sobre essa grande decisão de 2025 em meio ao início do Campeonato Brasileiro que já é no próximo final de semana. É isso aí.