A recuperação judicial do Figueirense precisa ser aprovada para a continuidade do clube
A tão esperada entrevista coletiva do executivo de futebol do Figueirense, na terça-feira (3) à tarde, realizou-se com uma declaração forte de Marco Aurélio Cunha. Um homem que conhece os meandros do clube, identificado com o clube, com a cidade, com essa história do Figueirense e que tem muita experiência no futebol.
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O que ele prometeu para o projeto de 2025: dar uma atenção mais importante ao futebol. Se dirigir mais ao futebol, melhorar o time, fazer uma equipe competitiva capaz de disputar muito bem o ano de 2025. Mas, isso só será possível se agora, nos próximos dias, a assembleia geral de credores do Figueirense aprovar a recuperação judicial do clube.
Caso contrário, não há um plano B, não há uma segunda alternativa para tocar o Figueirense. Ou não passa a recuperação judicial ou os credores aprovam, e já há indícios de que tem mais de 50% favorável à aprovação. Caso contrário, o Figueirense pode até pensar em pedir uma licença do futebol à Federação Catarinense de Futebol. Não há como tocar um clube que deve mais de 150 milhões de reais. E os números não são bem esses, são maiores até, talvez.
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Mas Marco Aurélio Cunha foi muito incisivo, muito categórico. Quer priorizar o futebol para o ano que vem. Mas, tudo isso passa por um único jogo, que é o jogo da vida do Figueirense, que é a tal da assembleia geral dos credores para a aprovação da recuperação judicial.
Se não passar essa recuperação, o Figueirense não tem como tocar o seu clube, o seu futebol, e aí sabe Deus o que pode acontecer com o futuro do Figueirense Futebol Clube. Importantíssima essa declaração dele ontem, e aí está em jogo o futuro do Figueirense. Mas certamente os credores haverão de entender a situação e devem aprovar a recuperação para que o Figueirense continue de pé, esse grande gigante do futebol brasileiro, nosso grande gigante representante do continente no futebol de Santa Catarina.