Zero exposição e diversas restrições: os próximos passos da recuperação do Papa Francisco

Após receber alta nesse domingo (23), o Papa Francisco deve ficar sob cuidados na residência de Santa Marta, no Vaticano. O pontífice deve seguir uma lista de restrições e prescrições impostas pelos médicos. Ele ficou pouco mais de um mês internado devido à uma pneumonia bilateral.
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Pelos próximos dois meses, o pontífice não poderá ter contato com crianças. Ele também não deve ficar perto de muitas pessoas ao mesmo tempo. As medidas têm como objetivo não expor Francisco a algum vírus, de acordo com os médicos.
Além disso, o pontífice deve continuar terapias motoras e respiratórias para recuperar a voz e “reaprender a falar”. Isso acontece devido ao tratamento com oxigênio de alto fluxo, que pode ressecar as vias aéreas e causar irritações nas mucosas da garganta e das cordas vocais.
O oxigênio continuará sendo administrado em Francisco, dessa vez por meio de cânulas, uma espécie de tubo de plástico utilizada no meio hospitalar. Além das medidas fisiológicas, Francisco também deverá adaptar sua residência pelos próximos meses.
Relembre a internação do Papa Francisco
Mudanças na residência
A partir de agora, o pontífice deve passar a dormir em um leito hospitalar, com manutenção frequente do local e do restante da residência. Os ambientes devem ser “os mais assépticos possível”. Anteriormente, Francisco dormia em uma cama de madeira, de acordo com jornais italianos.
O pontífice, mesmo em repouso, poderá utilizar as salas do andar térreo para receber convidados e fazer refeições.
Francisco foi internado em 14 de fevereiro para tratar problemas respiratórios. Ele teve alta nesse domingo (23) após boletins emitidos pelo Vaticano indicarem uma melhora gradual. Ele trata uma pneumonia bilateral — quando a doença atinge ambos os pulmões.
*Sob supervisão de Raquel Vieira
**Com informações d’O Globo, Metrópoles e NSC Total