Tecnologia está no centro de nova estratégia para reduzir fila por consultas médicas em Joinville
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) divulgou na última sexta-feira (14) a abertura de uma ação judicial contra a prefeitura de Joinville e o governo de Santa Catarina. O objeto da ação é o tamanho da fila por consultas na especialidade de otorrinolaringologia, médico do ouvido, nariz e garganta.
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São mais de três mil pessoas aguardando pelo atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), algumas delas há cinco anos, em Joinville. Uma condição que certamente pode agravar a condição de saúde e, por isso, o MP pede judicialmente o atendimento em até 120 dias. Questionadas pela reportagem do NSC Total, ambas as secretarias na esfera municipal e estadual informaram que irão se manifestar no processo quando citadas.
O problema das filas com especialistas, no entanto, não se limita apenas a essa especialidade. É um problema conhecido, que envolve também outras camadas do SUS. No aprofundamento da questão, vai se chegar até a tabela do SUS, que define a remuneração por procedimento e há anos não é reajustada.
No entanto, é nos municípios que esse problema tem maior impacto. É nessa ponta em que o cidadão se depara com “portas fechadas” e anos na espera em filas. É por isso que a prefeitura de Joinville busca uma alternativa para solucionar este problema, e ela vem da tecnologia.
O município prepara uma grande licitação para utilização do serviço de telemedicina, consulta remota para atendimento médico à distância. Essa é a nova aposta do governo para avançar na redução de filas por especialistas na cidade. A inspiração vem dos planos de saúde, que conseguiram resolver esse tipo de problema com esse recurso.
Em outra linha de atuação, a prefeitura também já iniciou com o Estado um pedido de fortalecimento das consultas com especialistas oferecidas pelo governo de SC.
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