Socorro! Preço dos pescados sobe até 288% em Florianópolis durante a Semana Santa

O Procon de Florianópolis divulgou uma pesquisa com os preços de pescados vendidos no Mercado Público da Capital, em preparação para a Semana Santa. A maior diferença de preços foi identificada na posta de corvina, com variação de 288,89% em um estabelecimento na Capital.
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O levantamento avaliou 13 produtos em 14 estabelecimentos, incluindo peixes, camarão, lula, marisco, carne de siri e ostras. A maior variação de preços foi registrada no bacalhau tipo lombo, com valores entre R$ 105 e R$ 265, uma diferença de 152,38%. Em seguida, a lula apresentou variação de 100,4%, sendo vendida de R$ 49,90 a R$ 100. O marisco também mostrou discrepância considerável: entre R$ 27 e R$ 38 (52,82%).
Por outro lado, itens como o filé de abrótea (entre R$ 38 e R$ 39) e a dúzia de ostras (R$ 17 a R$ 18) apresentaram variações menores, de 2,63% e 5,88%, respectivamente.
Segundo o diretor do Procon Municipal, Victor Hilbert Amin, a pesquisa busca oferecer transparência e auxiliar o consumidor nas escolhas. “A ideia é facilitar o acesso aos dados de forma prática, poupando tempo e dinheiro na hora da compra”, destacou.
Levantamento na região da Grande Florianópolis
Além da capital, o Procon de Santa Catarina realizou uma pesquisa em 23 estabelecimentos de Florianópolis, Biguaçu, São José e Palhoça. A maior diferença de preços foi identificada na posta de corvina, com variação de 288,89% na capital. O filé de linguado também chamou atenção, com variação de 260%, enquanto o robalo vendido em São José variou até 200%.
Já a maior economia pode ser obtida na compra da posta de atum em Florianópolis, com diferença de até R$ 64,90 entre os estabelecimentos.
A pesquisa estadual comparou os preços de anchova, atum, bacalhau, camarão, corvina, linguado, merluza, robalo, pescada, tainha, sardinha, salmão e tilápia.

A iniciativa busca orientar os consumidores durante a Semana Santa, período em que o consumo de peixes costuma aumentar, especialmente entre fiéis que evitam carne vermelha por tradição religiosa.
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