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Setembro deve ter chuva abaixo da média em SC, diz Epagri

Segundo a Epagri, previsão é de que o mês continue sendo mais seco, enquanto outubro terá chuva acima da média
09/09/2024 - 13:39 - Atualizada em: 11/09/2024 - 08:42
Agosto teve chuva abaixo da média em grande parte de Santa Catarina (Foto: Diorgenes Pandini, Arquivo NSC Total)
Agosto teve chuva abaixo da média em grande parte de Santa Catarina (Foto: Diorgenes Pandini, Arquivo NSC Total)
Setembro deve ter chuva abaixo da média em SC, diz Epagri
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O mês de agosto contou com menos chuva que o esperado em Santa Catarina. A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri/SC) realizou um levantamento que mostra que grande parte do Estado recebeu chuvas abaixo de 40% a 60%, em torno de 25 milímetros, quando o esperado era de 100 a 120 milímetros. Para setembro, a tendência é que a chuva continue abaixo da média, segundo o engenheiro agrônomo Guilherme Miranda, que participou do #CBN Floripa desta segunda-feira (9).

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A região catarinense do Extremo Oeste foi a exceção no Estado, com mais chuva em relação às outras regiões devido às passagens de frentes frias. O engenheiro explica que, para a primavera, a previsão é que setembro continue sendo mais seco, enquanto outubro terá chuva acima da média. Novembro, por outro lado, deve ter chuva dentro da média histórica.

— A gente não teve um agosto tão chuvoso em algumas regiões do Estado e isso afeta um pouco, sem dúvida nenhuma, o setor agrícola — destacou Miranda.

Para além da agricultura, o abastecimento de água para a população também é um ponto de alerta.

— As chuvas que nós tivemos, principalmente na semana passada, deram uma recuperada, principalmente no Vale do Rio do Peixe, desde Caçador até Joaçaba, Videira e Ouro. Os níveis dos rios ainda estão numa situação não tão preocupante, mas a gente vem acompanhando — disse.

Na Grande Florianópolis, as estações de Cubatão e na região de Alfredo Wagner estão em situação de emergência, mas não é motivo para preocupação no momento, segundo o engenheiro agrônomo.

— A própria companhia de saneamento do Estado acompanha isso diariamente e opera de forma a atender a população. Então, nesse momento, a gente não teria nenhuma perda, como ocorre lá no Centro-Oeste do Brasil — completou.

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