Santa Catarina monitora casos da monkeypox após alerta da OMS
Novos casos da MPOX, anteriormente conhecida como “varíola dos macacos”, foram registrados em Santa Catarina. Os pacientes são de Joinville e Florianópolis e tiveram seus casos confirmados na semana passada. Em agosto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou uma emergência de saúde pública de importância internacional, devido ao aumento dos casos da doença.
Conforme Regina Valim, médica infectologista e gerente de IST, HIV/AIDS e doenças infecciosas crônicas da Secretaria de Estado da Saúde, os casos confirmados ainda são causados pelo vírus que entrou no país em 2022.
— Como teve o alerta epidemiológico de relevância internacional, isso aumentou a sensibilidade dos profissionais da área de saúde, numa tentativa de ficarem mais alertas com pessoas com manifestação de lesões suspeitas de MPOX. Com isso veio agora esses dois casos confirmados. Nós sempre recebemos notificações de novos casos, mas o importante é que a notificação tem que ser feita na suspeita. Depois, quando sai o resultado do exame laboratorial confirmando, a gente considera então aquele caso confirmado. Os negativos serão descartados — explica Regina.
Nesses novos casos confirmados, a doença não evoluiu para quadros mais graves. No Estado, uma morte já foi confirmado pela doença, em 2022.
Santa Catarina recebeu 3.308 doses da vacina em 2022 e aguarda novas unidades. No momento, as vacinas estão destinadas a contatos de casos confirmados, com o objetivo de quebrar a cadeia de transmissão e evitar novos surtos.
A doença começa com sintomas semelhantes a outras viroses: febre, dor no corpo, dor de cabeça e sensação de mal-estar. Lesões dolorosas aparecem na pele e mucosa, podendo evoluir e gerar pioras nos quadro clínicos. Essas lesões podem ser confundidas com varicela ou catapora, exigindo atenção médica para diagnóstico adequado.
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