Quem é a modelo e influenciadora famosa de São José presa e deportada dos EUA; veja fotos
A modelo Francielly Ouriques, natural de São José, foi presa e deportada dos Estados Unidos na última quinta-feira (10), às 6h50min, após ser considerada uma ameaça. Francielly é dona de três coroas de Miss e também atua como influenciadora digital.
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A modelo começou sua carreira aos 21 anos, em 2013. Ela possui três coroas de Miss, sendo elas Miss Brasil Empresarial, em 2017, Miss Ásia Pacific Intl., também em 2017, e Miss Panamerican, em 2018.
Como influenciadora digital, Francielly fecha colaborações com marcas de diversas áreas em suas redes sociais. Ela já viajou para o exterior com o objetivo de representar o Brasil nos concursos de Miss.
Em seu Instagram, Francielly guarda registros de suas conquistas no mundo dos concursos de Miss. Ela é moradora de Florianópolis.
Quem é a modelo de São José presa e deportada dos EUA
Entenda o caso da modelo de São José presa e deportada dos EUA
Francielly Ouriques foi presa e deportada dos EUA no dia 10 de abril às 6h50min, no aeroporto de Chicago enquanto ela fazia uma conexão para Coachella, na Califórnia.
Ela explica em um vídeo, dividido em duas partes e com milhares de curtidas, comentários e compartilhamentos, que a abordagem ocorreu após pegar as malas e seguir em direção à saída do aeroporto:
— Um guarda me abordou, perguntando se eu tinha algo de ilícito dentro das minhas malas. Obviamente eu falei que não. Mesmo assim, ele me mandou para uma sala. Na Polícia Federal, começou as revistas das minhas malas.
Ela conta que estava levando a mala de um amigo e que estava com uma cartela do remédio para dor chamado tramal na bagagem.
— Ele disse que era ilegal. E isso eu não sabia. Se soubesse, jamais estaria na minha bolsa. Depois me deram um termo avisando que iriam inspecionar o meu telefone. Fiquei cinco horas na sala. Alegaram que meu telefone tinha indícios de trabalhos ilegais nos Estados Unidos. E que eu era uma ameaça para o país porque ano passado eu tive a intenção de abrir uma empresa juto com o meu ex-namorado meu, nos Estados Unidos – conta ela.
O visto da influenciadora foi cancelado e ela acabou sendo presa.
— Eu fui presa e fiquei o restante do dia numa cela de três metros quadrados, com um banco, um colchonete, um lençol e um vaso sanitário. Me deram uma garrafa de água e uma comida de caixa. Estava igual uma bandida, desprotegida. Foi uma humilhação completa, fui na viatura de polícia para o terminal, escoltada por dois policiais. Meu passaporte só foi devolvido em solo brasileiro.
A catarinense conta que chegou ir ao Consulado Brasileiro quando chegou no Brasil, mas que lá disseram que não havia o que pudesse ser feito:
— Além de todo o prejuízo financeiro, tive um prejuízo emocional. Sinceramente, eu não quero voltar para aquele país novamente.
A advogada especialista em imigração, Thalita Krenk, explicou no depoimento da influenciadora que o processo vivenciado pela influenciadora é comum. Segundo ela, a palavra final é sempre do agente.
— A questão da mala, você reconheceu seu erro. A medicação trata-se de medicamento controlado. Você poderia ter na bolsa se tivesse prescrição médica (de preferência em inglês) com seu nome, medicamento na caixa etc. , e a questão do celular, eles têm autoridade de revistar. Por mais revoltante que seja, é o procedimento normal do país — explicou ela.Assista ao relato da influenciadora
Veja o vídeo da modelo de São José presa e deportada dos EUA
*Sob supervisão de Raquel Vieira
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