Problemas na coleta de lixo persistem e geram debate na Câmara de Vereadores em Florianópolis
A coleta de lixo em Florianópolis tem enfrentado desafios significativos, especialmente na região do Norte da Ilha. Recentemente, moradores de bairros como Rio Vermelho e Ingleses relataram o acúmulo de resíduos, apesar do anúncio da prefeitura sobre o reforço na coleta. O modelo de gestão, inclusive, gerou um debate na Câmara de Vereadores.
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Durante a manhã de segunda-feira (6), moradores do Norte da Ilha reclamaram da falta de coleta de lixo, sob cuidados da empresa terceirizada RACLI Limpeza Urbana, contratada pela prefeitura de Florianópolis para fazer o serviço. Segundo os moradores, a coleta não é feita na região desde o dia 25 de dezembro, principalmente no Rio Vermelho.
Em nota, a prefeitura de Florianópolis afirmou que a coleta ocorre normalmente, com frequência diária nas áreas de praia e três vezes por semana nos demais bairros. A administração municipal atribuiu o acúmulo de lixo ao aumento inesperado de turistas. Para lidar com a situação, garantiu a ampliação do número de garis e o uso de todos os caminhões disponíveis, além de manter a coleta terceirizada com pagamento por tonelada recolhida.
O modelo de gestão da coleta de lixo gerou um debate na Câmara de Vereadores. O vereador Bruno Ziliotto (PT) questionou a eficácia do serviço terceirizado e a necessidade de utilizar servidores da Comcap, originalmente alocados em outras funções, para suprir a demanda no Norte da Ilha.
Bruno argumenta que isso pode representar um pagamento duplo pelo mesmo serviço e solicitou esclarecimentos à prefeitura.
Medidas futuras e repercussão do caso
Moradores de outras regiões da Grande Florianópolis, como a área continental, também relataram problemas semelhantes com o lixo. O vereador Bruno Ziliotto (PT) planeja levar o caso ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público de Contas, alegando negligência da gestão dos recursos públicos. Ele destaca que a situação afeta direta e negativamente a imagem turística da cidade, que tem sido alvo de críticas internacionais.
A prefeitura, em resposta, mencionou que a ausência dos trabalhadores terceirizados durante o Natal e Ano Novo exigiu a intervenção dos funcionários da Comcap para minimizar os transtornos causados pela terceirizada, a RACLI. A administração afirma que os serviços têm se normalizando, embora o impacto do acúmulo ainda demande tempo para ser resolvido.
*Sob supervisão de Luana Amorim
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