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Prefeito Adriano Silva quer utilizar trilho de trem em Joinville para transporte de passageiros

Nova modalidade depende da execução das obras do Contorno Ferroviário de Joinville por parte do Governo Federal
06/01/2025 - 13:28 - Atualizada em: 06/01/2025 - 13:28
Contorno foi proposto para retirar passagem de trens de carga do perímetro urbano de Joinville (foto: Mauro Schlieck, CVJ, Divulgação)

Em entrevista do NSC Total no sábado (5), o prefeito de Joinville, Adriano Silva, deu detalhes de como o trilho de trem em Joinville, atualmente dedicado ao transporte de cargas, pode ser convertido para transportar passageiros em ligação intermunicipal.

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Para se tornar realidade, no entanto, é preciso que o Contorno Ferroviário de Joinville saia do papel. A obra, sob responsabilidade do governo federal, está atualmente em revisão de projeto e consiste na construção de um novo ramal ferroviário com 17,4 quilômetros de extensão. Assim, seria criada uma nova rota para passagem do trem de carga pela região, por fora da zona urbana da cidade. Com isso, o atual ramal ficaria obsoleto, dando oportunidade para nova utilização.

—  Esses trilhos, com o contorno ferroviário que o governo federal diz que vai fazer e a gente não tem prazo, é uma discussão de muitos anos. A gente já levou o pleito, por várias vezes, para fazer com que esses trilhos sejam usados para o transporte de pessoas entre essas cidades hoje já praticamente conurbadas —  detalha Adriano Silva.

Um novo traçado para a região de Araquari, que integra o Contorno, recebeu licença ambiental prévia em setembro e aguarda a licença de instalação, que permite a retomada das obras, paralisadas desde 2011.

As obras do Contorno Ferroviário de Joinville têm custo estimado de R$ 500 milhões, com 17,4 quilômetros de extensão, e estimativa de três anos para execução. Ainda não há previsão para licitação dos trabalhos e retomada das atividades de construção.

Para o prefeito Adriano Silva, com o término das obras do Contorno, haveria viabilidade para operação do atual ramal para transporte de passageiros. 

—  Então, esse é um caminho que eu acho que é muito viável, tem que existir vontade política do governo federal para que isso ocorra, porque o sistema está implantado. Você dá uma concessão para uma empresa privada explorar a parte de passageiros, eu não vejo qualquer dificuldade para executar isso —  conclui.

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