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Meteorologista explica corredor de fumaça que chegou ao Sul do Brasil

Em entrevista à CBN Joinville, Marcelo Martins explicou a diferença entre o nevoeiro marítimo e corredor de fumaça
21/08/2024 - 12:47
Céu encoberto em parte de SC (Foto: Lucas Amorelli, DC)
Meteorologista explica corredor de fumaça que chegou ao Sul do Brasil
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O meteorologista Marcelo Martins, da Epagri, explicou em entrevista à CBN Joinville o fenômeno conhecido como corredor de fumaça, que tem afetado o Sul do Brasil. Esse corredor é formado pelas queimadas no Pantanal e na Amazônia, além de incêndios no Centro-Oeste e em outros países da América do Sul.

Veja fotos de SC com fumaça e nevoeiro

Martins destacou que os ventos noroeste e norte, conhecidos como “rios voadores”, são responsáveis por trazer umidade e calor para o Brasil. No entanto, durante períodos secos, esses ventos também transportam a fumaça das queimadas, que percorre a Bolívia, Paraguai, norte da Argentina e chega ao Sul do Brasil, afetando estados como Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.

Além da fumaça proveniente de outras regiões, o Sul do Brasil também enfrenta incêndios locais. As condições climáticas atuais, com solo seco e temperaturas elevadas, favorecem a ocorrência de queimadas em áreas como o Oeste catarinense, Meio-oeste, Serra e parte do Vale.

A presença de fumaça tem sido confundida com nevoeiros marítimos, comuns no litoral. Martins esclareceu que a principal diferença está na umidade: nevoeiros são úmidos e próximos à superfície, enquanto a fumaça é seca e fica mais alta. Essa mistura tem causado problemas respiratórios, especialmente em crianças e idosos.

O meteorologista ressaltou que as mudanças climáticas contribuem para a intensificação dos fenômenos extremos. O aumento das temperaturas médias e a alternância entre períodos de calor e frio têm sido observados com maior frequência. Estudos indicam que o aquecimento global está resultando em invernos menos frios e mais episódios de calor.

Santa Catarina

Recentemente, a Epagri emitiu um alerta para a baixa umidade do ar em Santa Catarina. A falta de chuva nas últimas semanas tem deixado o solo extremamente seco, aumentando o risco de queimadas. Em regiões como Chapecó, as temperaturas têm atingido 35 graus com umidade de apenas 20%.

Este material foi gerado com a ajuda de inteligência artificial. As informações são apuradas e checadas por nossos profissionais. A versão final do texto também passa pela curadoria de nossos jornalistas.

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