Médicos consideraram interromper tratamento do Papa Francisco: “morrer em paz”
O Papa Francisco esteve extremamente perto da morte durante um momento, de acordo com o chefe da equipe do Hospital Policlínica Agostino Gemelli, onde o pontífice estava internado. Os médicos chegaram a considerar interromper o tratamento para que ele pudesse morrer em paz.
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Francisco teve uma crise respiratória em 28 de fevereiro. No momento, o pontífice se engasgou com o próprio vômito, com “risco de que ele não sobrevivesse”, de acordo com Sérgio Alfieri, médico do hospital onde o Papa ficou internado.
— Tivemos que escolher se pararíamos por ali e o deixaríamos ir, ou se iríamos em frente o forçaríamos com todos os medicamentos e terapias possíveis, correndo maior risco de danificar outros órgãos —, afirmou o médico ao jornal italiano Corriere della Sera.
De acordo com Alfieri, um profissional de enfermagem pessoal do Papa instruiu a equipe a continuar com o tratamento. “Tente de tudo, não desista”, afirmou Massimilliano Strappetti, o enfermeiro de Francisco.
O médico explica que a equipe optou por forçar o pontífice. Francisco teve alta no domingo (23), após ficar internado por mais de um mês. Essa foi a pior crise de saúde do Papa em seus 12 anos no cargo. Ele segue com restrições e tratamentos especiais pelos próximos dois meses.
*Sob supervisão de Raquel Vieira
**Com informações da Agência Brasil
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