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Florianópolis enfrenta surto de mão-pé-boca com quase 150 casos confirmados em escolas

Aulas não foram suspensas em nenhuma unidade
25/10/2024 - 13:43
(Foto: Arquivo NSC Total)
Doença acomete crianças e causa lesões pelo corpo (Foto: Arquivo NSC Total)
Florianópolis enfrenta surto de mão-pé-boca com quase 150 casos confirmados em escolas
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25/10/2024
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Florianópolis já tem 145 casos diagnosticados da síndrome mão-pé-boca na Educação Infantil na rede pública de ensino, de acordo com um levantamento feito pela Secretaria Municipal de Educação (SME). Os casos estão espalhados em 33 núcleos de educação infantil, com o afastamento imediato da criança afetada, sem a necessidade de suspensão das aulas.

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A síndrome contagiosa acomete, na maioria das vezes, crianças menores de cinco anos. Os principais sintomas começam com febre, aftas e gânglios no pescoço. Também há lesões, às vezes com bolhas, nas mãos, nos pés, na boca, e no interior da garganta.

O pediatra Cecim El Achkar explica que estas lesões podem causar grande desconforto, especialmente na boca, o que dificulta a alimentação das crianças. A transmissão ocorre antes mesmo do surgimento das lesões, o que contribui para surtos em ambientes escolares.

As lesões podem começar a diminuir de cinco a sete dias, junto com a febre. Porém, as bolhas na boca podem permanecer por mais tempo, por até um mês.

Segundo a Prefeitura de Florianópolis, os profissionais das creches já receberam orientações da Vigilância Epidemiológica para saber como prosseguir nesses casos. Além disso, as escolas estão reforçando a higiene de alimentos e dos ambientes em que as crianças convivem, assim como brinquedos.

O período de incubação da síndrome é de quatro a seis dias. Outros sintomas são mal-estar, falta de apetite, dores de cabeça, vômitos e diarreia. Normalmente, segundo o pediatra Achkar, não há reinfecção e adultos não são atingidos.

Tratamento e cuidados

O tratamento da mão-pé-boca envolve o uso de analgésicos para aliviar a dor e medicamentos tópicos na boca para facilitar a alimentação. O pediatra recomenda dietas líquidas, frias e doces para minimizar o desconforto. Além disso, evitar o contato com outras crianças é crucial para prevenir a disseminação do vírus.

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