Especialista vê na educação à distância um caminho para aumentar formação superior no Brasil
Especialista vê na educação à distância um caminho para aumentar formação superior no Brasil
Na última semana, ocorreu em Brasília o 29º Congresso Internacional de Educação à Distância. O evento reuniu especialistas para discutir a qualidade e a regulação do ensino à distância no Brasil. Sandro Albino Albano, conselheiro da Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de Santa Catarina, foi um dos palestrantes.
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Albano destacou a expansão do ensino à distância (EaD) após o decreto 9057 de 2017. Desde então, o número de polos de EaD aumentou de 5 mil para mais de 15 mil no país.
O especialista compara o Brasil a outros países. Na Coreia do Sul, 70% da população possui ensino superior. Na Rússia, o índice é de 60%, enquanto nos EUA é de 40%. No Brasil, o número é inferior a 20%, evidenciando um grande desafio.
Segundo Sandro, os jovens preferem a flexibilidade do EaD.
— Eles querem estudar no próprio tempo, o que torna o EaD atrativo — destaca. Ele mencionou que muitos alunos conciliam estudos com outras atividades, utilizando momentos livres, como trajetos de ônibus, para aprender.
O conselheiro ressaltou a importância de políticas públicas eficazes. Ele mencionou a necessidade de cumprir metas do Plano Nacional de Educação (PNE) e criticou a falta de punição para gestores que não atingem essas metas. Albano elogiou o Ceará como exemplo de boas práticas em educação.
O congresso foi um importante espaço para debater os rumos da educação à distância no Brasil, destacando a necessidade de qualidade, regulação e políticas públicas eficazes para o setor.
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