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Equipamentos de monitoramento de bugios ruivos são furtados de ONG em Florianópolis

Seis armadilhas fotográficas e cartões de memória com informações essenciais para a reintrodução da espécie foram furtados no sul da ilha
20/08/2024 - 11:22
Espécie estava extinta na ilha de Santa Catarina há 260 anos. (Foto: Lucas Dávila, Silvestres SC)
Espécie estava extinta na ilha de Santa Catarina há 260 anos. (Foto: Lucas Dávila, Silvestres SC)
Equipamentos de monitoramento de bugios ruivos são furtados de ONG em Florianópolis
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O programa Silvestres SC, do Instituto Fauna Brasil e responsável pela reintrodução da espécie bugio ruivo na Grande Florianópolis, foi furtado. Ao todo, seis armadilhas fotográficas, com pilhas e cartões de memória, foram roubados da área de soltura e monitoramento dos animais no sul da ilha. As informações foram repassadas pelo repórter Zé Maia ao Notícia na Manhã, da CBN Floripa, nesta terça-feira (20).

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Com o roubo, também são perdidas informações importantes para o monitoramento dos bugios ruivos que estão em processo de adaptação à vida em liberdade. A espécie estava extinta na ilha de Santa Catarina há 260 anos.

De acordo com a analista de projetos Raiane Guidi, o furto aconteceu entre os dias 9 e 16 de agosto, quando foi feita a última revisão do material, na unidade conservação da Lagoa do Peri. Segundo ela, esta não é a primeira vez que equipamentos desse tipo são furtados no instituto. Outras câmeras já foram furtadas no projeto de reintrodução do Papagaio de Peito Roxo, no Parque Nacional das Araucárias, no Oeste catarinense, e em São Bento do Sul, no monitoramento de uma lontra.

— Os nossos equipamentos não tem nenhum tipo de rastreabilidade. A gente precisa contar com a ajuda da população e até mesmo da Polícia para conseguir encontrar esses equipamentos — diz Raiane.

O projeto utiliza cinco métodos de monitoramento atualmente, mas as armadilhas fotográficas são consideradas o melhor método de avaliação desses animais.

— Perdemos dados essenciais, que é saber como esses animais estão em relação à saúde, ao comportamento. [Com as armadilhas fotográficas] a gente consegue identificar qual é o individuo que está utilizando aquela área, se os grupos estão juntos… Então, infelizmente, os outros métodos de monitoramento não fornecem informações tão precisas — conta.

Informações sobre os equipamentos, especialmente os cartões de memória, devem ser enviadas pelas redes sociais, pelo e-mail contato@institutofaunabrasil.org.br, ou pelo telefone (48) 99996-9435.

Este material foi gerado com a ajuda de inteligência artificial. As informações são apuradas e checadas por nossos profissionais. A versão final do texto também passa pela curadoria de nossos jornalistas.

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