Em uma semana, mais de 1,4 mil casos de viroses são registrados em Florianópolis

Na última semana, Florianópolis registrou 1.450 casos de doenças diarreicas, conhecidas como “viroses de verão”. A situação preocupa as autoridades de saúde devido ao aumento das chuvas, que impactam a balneabilidade das praias e ampliam o risco de contaminação. Em entrevista à NSC TV, a gerente de Vigilância Epidemiológica, Ana Vidor, destacou que desde outubro do ano passado a cidade vive tecnicamente um surto dessas doenças.
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Segundo Ana Vidor, as chuvas intensas contribuem para a contaminação de residências e o contato com águas poluídas. Além disso, o calor dificulta a conservação de alimentos, favorecendo a proliferação de microrganismos. A alta temperatura, aliada às aglomerações típicas do verão, aumenta a transmissão entre pessoas.
Medidas de prevenção e capacidade de atendimento
Para prevenir a disseminação, é essencial manter a higiene das mãos, evitar aglomerações e não compartilhar utensílios que entram em contato com a boca. As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) reforçaram suas equipes para lidar com o aumento de casos durante a temporada de verão.
Os principais sintomas das viroses incluem desconforto abdominal, diarreia, náuseas e vômitos. Crianças e idosos estão mais suscetíveis à desidratação, tornando a hidratação essencial. O uso de isotônicos e soluções de reidratação é recomendado. Em caso de sintomas, a orientação é buscar atendimento médico.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) emitiu um alerta sobre a balneabilidade das praias, recomendando evitar o banho de mar até 48 horas após chuvas intensas. A medida visa reduzir o risco de contaminação e proteger a saúde da população.
*Sob supervisão de Andréa da Luz
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