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Em uma semana, mais de 1,4 mil casos de viroses são registrados em Florianópolis

Desde outubro do ano passado, Florianópolis vive tecnicamente um surto dessas doenças
28/01/2025 - 16:36 - Atualizada em: 28/01/2025 - 16:36
Em virtude da valorização do peso argentino e principalmente do dólar, supermercados, lojas de departamentos e shopping têm recebido um grande número de turistas da Argentina (Foto: Lucas Amorelli, Arquivo NSC Total)
Em uma semana, mais de 1,4 mil casos de viroses são registrados em Florianópolis
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Na última semana, Florianópolis registrou 1.450 casos de doenças diarreicas, conhecidas como “viroses de verão”. A situação preocupa as autoridades de saúde devido ao aumento das chuvas, que impactam a balneabilidade das praias e ampliam o risco de contaminação. Em entrevista à NSC TV, a gerente de Vigilância Epidemiológica, Ana Vidor, destacou que desde outubro do ano passado a cidade vive tecnicamente um surto dessas doenças.

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Segundo Ana Vidor, as chuvas intensas contribuem para a contaminação de residências e o contato com águas poluídas. Além disso, o calor dificulta a conservação de alimentos, favorecendo a proliferação de microrganismos. A alta temperatura, aliada às aglomerações típicas do verão, aumenta a transmissão entre pessoas.

Medidas de prevenção e capacidade de atendimento

Para prevenir a disseminação, é essencial manter a higiene das mãos, evitar aglomerações e não compartilhar utensílios que entram em contato com a boca. As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) reforçaram suas equipes para lidar com o aumento de casos durante a temporada de verão.

Os principais sintomas das viroses incluem desconforto abdominal, diarreia, náuseas e vômitos. Crianças e idosos estão mais suscetíveis à desidratação, tornando a hidratação essencial. O uso de isotônicos e soluções de reidratação é recomendado. Em caso de sintomas, a orientação é buscar atendimento médico.

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) emitiu um alerta sobre a balneabilidade das praias, recomendando evitar o banho de mar até 48 horas após chuvas intensas. A medida visa reduzir o risco de contaminação e proteger a saúde da população.

*Sob supervisão de Andréa da Luz

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