Educação em Joinville começa bem, mas ainda tem desafios

Esta quinta-feira (06) é emblemática para o cotidiano de Joinville porque marca a volta às aulas na rede municipal de ensino, com mais de 70 mil estudantes atendidos. Da mesma forma, na próxima segunda-feira (10) será a vez da rede estadual voltar ao funcionamento.
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O início do ano letivo levanta novamente questões sobre como anda a qualidade do ensino na cidade e, conforme os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2024, a realidade na cidade precisa melhorar, e muito.
O melhor cenário é o dos anos iniciais, do 1º ao 5º ano. Nessa fase, Joinville conseguiu superar a meta com nota 7,0, um décimo acima do estabelecido. Esse indicador considera a média integrada entre escolas municipais e estaduais.
Ainda nas fases iniciais, a cidade também se destaca em escolas específicas no ensino municipal. Duas unidades, a escola Adolpho Bartsch e Maria Magdalena Mazzolli, dividiram a liderança no Sul do Brasil com outras duas escolas paranaenses com a nota 8,6. Ou seja, o modelo, a referência para as demais está dentro de Joinville.
O problema da educação na cidade começa mesmo a partir do sexto ano. Entre o 6º e o 9º ano, o resultado de ambas as redes (municipal e estadual) obtiveram notas inferiores à meta. A nota foi 5,7, enquanto que a meta era 6,3. Já o ensino médio, sob coordenação estadual, tem nota 4,1, abaixo da meta, que já era baixa, de 4,1.
São resultados inaceitáveis para a maior cidade de Santa Catarina, que se destaca pelo desenvolvimento econômico e pleno emprego. É preciso converter o cenário de referência nas áreas econômicas e industriais em legado para uma educação nota 10.
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