Cenário de “epidemia no trânsito” não pode ser normalizado

Entre novembro de 2023 e outubro de 2024, as rodovias federais brasileiras registraram 6.005 mortes, segundo dados divulgados pela Confederação Nacional de Transportes (CNT). Este número alarmante representa um aumento de 8,8% em relação ao período anterior e destaca a gravidade da situação do trânsito no país.
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A CNT apontou que colisões foram os acidentes mais comuns, com 44.151 ocorrências. A prática de transitar na contramão foi a causa mais frequente de mortes, totalizando 879 casos. O trecho entre os quilômetros 200 e 210 da BR-101, em Santa Catarina, lidera o número de acidentes no Brasil, com 564 ocorrências.
Para enfrentar essa crise no trânsito, a CNT lançou um guia com recomendações para motoristas, como verificação de documentação antes de viagens, incluindo situação de CNH, manter a manutenção preventiva dos veículos em dia, planejar as rotas com antecedência, priorizando vias em boas condições.
A mudança desse cenário exige melhorias na infraestrutura, fiscalização e, principalmente, uma mudança de conduta dos motoristas. É imperativo que a sociedade não se acostume com esse cenário de tragédia, que configura uma verdadeira epidemia nas estradas brasileiras.
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