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Baratas, mofo e sem alvará: academia fecha após ações do Procon em Florianópolis

Alunos se mobilizaram para cobrar respostas do proprietário
15/01/2025 - 17:25
(Foto: Procon, Divulgação)
Procon notificou a academia alvo de reclamações (Foto: Procon, Divulgação)
Baratas, mofo e sem alvará: academia fecha após ações do Procon em Florianópolis
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15/01/2025
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Nos últimos meses, uma academia localizada no bairro Córrego Grande, em Florianópolis, se tornou alvo de reclamações de mais de 400 alunos. A falta de pagamento aos funcionários e questões de higiene foram os principais motivos que levaram ao fechamento do estabelecimento. Os alunos relataram problemas como presença de baratas, mofo e falta de vestiários adequados.

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Os alunos se mobilizaram para cobrar respostas do proprietário, na última semana, resultando na intervenção da Polícia Militar (PM). O empresário foi levado à delegacia para prestar depoimento, mas foi liberado em seguida. Ele também é responsável por outra academia no centro da cidade, que permanece fechada desde dezembro do ano passado sob a justificativa de manutenções.

Matheus, um dos frequentadores, destacou a insalubridade do local, mencionando o cheiro de mofo e equipamentos desorganizados. Além disso, os usuários descobriram que a academia estava operando sem alvará desde 2023, conforme interdição da Vigilância Sanitária.

Os alunos também relataram terem sido atraídos por contratos mais vantajosos em novembro passado, mas agora enfrentam dificuldades para acessar as academias.

O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) está investigando o caso e instaurou um processo administrativo para apurar responsabilidades.

A diretora do Procon, Michele Alves, afirmou que, após o levantamento, o caso pode ser encaminhado à Polícia Civil (PCSC). Ela ressalta, contudo, que o órgão não pode devolver diretamente o dinheiro aos clientes, cabendo a eles buscar ressarcimento por meio de ações judiciais coletivas ou individuais.

Com a academia fechada e pagamentos já realizados, alunos enfrentam prejuízos financeiros significativos, especialmente aqueles que pagaram planos anuais à vista ou parcelados.

*Sob supervisão de Andréa da Luz

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