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Florianópolis sedia Caminhada pelo Fim da Violência Contra Mulheres; veja como participar

A concentração será às 10h, no Coreto em frente à Ponte Hercílio Luz
28/11/2024 - 13:23
7ª Caminhada pelo Fim da Violência Contra Mulheres e Meninas no próximo domingo em Florianópolis
7ª Caminhada pelo Fim da Violência Contra Mulheres e Meninas no próximo domingo em Florianópolis (Foto Tiago Ghizoni, NSC Total)

No próximo domingo (1), Florianópolis será palco da 7ª Caminhada pelo Fim da Violência Contra Mulheres e Meninas, evento que planeja reunir diversos órgãos, entidades e a sociedade civil para conscientizar sobre a necessidade urgente de combater a violência de gênero e o racismo. A concentração será às 10h, no Coreto em frente à Ponte Hercílio Luz, no lado insular.

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A caminhada faz parte dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim do Racismo e da Violência Contra Mulheres e Meninas, uma campanha global que começa em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, e termina em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Coordenada pelo Grupo Mulheres do Brasil, a ação local conta com o apoio da Prefeitura de Florianópolis, por meio da Coordenadoria Geral de Políticas Públicas para a Família e os Direitos Humanos e da Assessoria de Políticas Públicas para Mulheres e Igualdade de Gênero, além de diversas entidades e movimentos sociais.

Os números relacionados à violência de gênero no Brasil continuam alarmantes. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública indicam que, em 2022, uma mulher foi vítima de feminicídio a cada 6 horas no país. Já no âmbito global, a ONU estima que 1 em cada 3 mulheres enfrentará violência física ou sexual ao longo da vida.

Para Andréa Vergani, Assessora de Políticas Públicas para Mulheres e Igualdade de Gênero, a mobilização é essencial para que esses índices comecem a diminuir.

— O enfrentamento à violência contra meninas e mulheres é uma responsabilidade de todos. Poder público, iniciativa privada e sociedade civil precisam caminhar juntos.

Além de chamar a atenção para a gravidade do problema, a caminhada também busca promover um espaço de reflexão e incentivo à ação, mostrando que a luta por direitos humanos e igualdade é uma tarefa coletiva.

*Sob supervisão de Raquel Vieira

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