Especialista explica como acúmulo de gelo traz adversidades para voos
A tragédia aérea ocorrida em Vinhedo, interior de São Paulo, na última sexta-feira (09), levantou questionamentos sobre as causas do acidente. As informações, ainda preliminares, apontam para possibilidade de dificuldade climática enfrentada no voo, como nuvens congeladas.
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Veja fotos do acidente
Em entrevista à CBN Joinville, o engenheiro aeronáutico e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Gerardo Portela, destacou que as condições climáticas no dia do acidente sugerem a hipótese de gelo nas asas da aeronave.
O professor ressaltou ainda a importância do monitoramento climático no planejamento dos voos. Ele explicou que o Brasil possui uma rede de dados meteorológicos que devem ser consultados antes de cada viagem. No dia do acidente, uma frente fria estava presente, o que aumentava o risco de formação de gelo.
Em situações de acúmulo de gelo, o piloto deve descer a aeronave para altitudes mais baixas, onde a probabilidade da formação é menor. Esse procedimento aumenta a velocidade do avião e auxilia a eliminá-lo.