Fim das câmeras corporais da PM levanta questionamento sobre o desperdício de recurso público
Um impasse entre a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) e o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) trouxe à tona a descontinuidade do projeto de câmeras corporais, lançado em 2018. Financiado com R$ 6,2 milhões do TJSC, o programa previa equipar policiais com câmeras para monitoramento de suas ações.
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Em nota, o TJSC informou que o valor destinado veio de transações penais e penas pecuniárias, sendo R$ 3 milhões aplicados na compra de 2.425 câmeras corporais e 190 estações de recepção, automatizando o sistema de gravação. O restante, R$ 3,2 milhões, foi devolvido pela PMSC, já que o projeto não incluía custos de manutenção.
O TJSC destacou que sua contribuição se limitava ao início do projeto, não assumindo responsabilidade pela continuidade. A suspensão do uso das câmeras gerou críticas, visto que as gravações são essenciais para garantir transparência e proteção tanto para policiais quanto para a população.
A sociedade agora questiona por que a PMSC optou por descontinuar o uso das câmeras, considerando o valor significativo investido e os benefícios de sua utilização.
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