A crise climática e a qualidade do ar em Santa Catarina
Fenômenos naturais estão cada vez mais intensos no Brasil e exigem monitoramento constante. A Defesa Civil e outras autoridades utilizam ferramentas para prevenir e alertar a população sobre os riscos climáticos.
Recentemente, o Rio Grande do Sul enfrentou chuvas intensas que expuseram a falta de estrutura local. Em contraste, Santa Catarina está melhor equipada para lidar com adversidades climáticas devido à experiência prévia com inundações e enchentes.
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Uma nova preocupação surgiu: a fumaça e fuligem de queimadas que afetam 60% do território brasileiro. Países vizinhos, como Argentina e Paraguai, também estão sob uma densa camada de fumaça. Em Joinville, a neblina marinha agrava a situação, afetando a qualidade do ar e a saúde da população. Pessoas com problemas respiratórios, como asma e alergias, sofrem mais com a poluição.
Santa Catarina possui apenas três centrais de monitoramento da qualidade do ar, concentradas no sul do Estado. Essa distribuição inadequada impede um monitoramento eficaz da poluição. A previsão de chuva para o fim de semana pode reduzir temporariamente a poluição, mas a chuva carregada de fuligem resultará em “chuva preta”, um fenômeno já observado no Rio Grande do Sul.
Além disso, a chegada do fenômeno La Niña, que resfria a temperatura do oceano e do planeta, não será suficiente para estabilizar o clima. O desequilíbrio climático continuará exacerbado pelas queimadas que devem persistir até setembro. A necessidade de monitoramento é crucial, mas também é essencial implementar medidas preventivas para evitar chegar a situações tão críticas.
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