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Entenda o que levou Ronaldo Fenômeno a desistir da candidatura à presidência da CBF

Por meio das redes sociais, o ex-jogador de futebol revelou ter recebido a negativa de reunião de 23 das 27 federações nacionais de futebol
12/03/2025 - 14:28 - Atualizada em: 12/03/2025 - 14:28
Um conflito de interesses foi entrave para a candidatura de Ronaldo à CBF (Foto: Redes Sociais, Reprodução)

Ronaldo Fenômeno anunciou, publicamente, a retirada de sua candidatura à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), nesta quarta-feira (12). Ele havia declarado interesse em concorrer ao cargo em dezembro de 2024.

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Por meio das redes sociais, o ex-jogador de futebol revelou ter recebido a negativa de reunião de 23 das 27 federações nacionais de futebol. Além disso, um conflito de interesses foi entrave para a candidatura de Ronaldo à CBF.

O ex-jogador tem R$ 27,5 milhões para receber do Cruzeiro por ano pela venda do clube, até 2035. O elo entre o time e Ronaldo é um empecilho para as aspirações políticas do ex-craque. A venda da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) Cruzeiro aconteceu em abril de 2024, mas só foi finalizada em julho, com um valor total de R$ 302 milhões.

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Ronaldo Fenômeno ficou impossibilitado pela cláusula de barreira. A CBF exige o apoio de, pelo menos, quatro federações, além de quatro clubes, para registrar oficialmente uma candidatura. O presidente Daniel Vasconcelos, da Federação de Futebol do Distrito Federal, foi uma das lideranças a recusar o convite de Ronaldo Fenômeno.

O ex-craque havia declarado interesse em presidir a CBF em dezembro de 2024. O próximo pleito à presidência da entidade será apenas em 2026, com o fim do mandato de Ednaldo Rodrigues em março de 2026.

Confira a declaração de Ronaldo Fenômeno

Depois de declarar publicamente o meu desejo de me candidatar à presidência da CBF no próximo pleito, retiro aqui, oficialmente, a minha intenção. Se a maioria com o poder de decisão entende que o futebol brasileiro está em boas mãos, pouco importa a minha opinião.

Conforme já havia dito, os meus primeiros passos seriam na direção de dar voz e espaço aos clubes, bem como escutar as federações em prol de melhorias nas competições e desenvolvimento do esporte em seus estados. A mudança necessária viria desse alinhamento estratégico, com a força da visão compartilhada.

No entanto, no meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. As federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição. Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo.

O estatuto concede às federações o voto de maior peso e, portanto, fica claro que não há como concorrer. A maior parte das lideranças estaduais apoia o presidente em exercício, é direito deles e eu respeito, independentemente das minhas convicções.

Agradeço a todos que demonstraram interesse na minha iniciativa e sigo acreditando que o caminho para a evolução do futebol brasileiro é, antes de mais nada, o diálogo, a transparência e a união.

*Sob supervisão de Raquel Vieira
**Com informações do Metrópoles

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