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Companhias aéreas podem obrigar passageiros a saírem de seus lugares? Entenda

American Airlines foi alvo de críticas nesse domingo (9) após coagir a atriz Ingrid Guimarães a deixar seu assento
10/03/2025 - 16:06 - Atualizada em: 10/03/2025 - 16:06
Antes da manifestação, a página oficial da American Airlines no Instagram foi inundada com comentários de brasileiros (Foto: Redes Sociais, Reprodução)

A companhia aérea American Airlines foi alvo de críticas nesse domingo (9). A empresa foi responsabilizada por coagir a atriz Ingrid Guimarães a deixar seu assento na classe “Premium Economy” para ceder seu lugar a outro passageiro, devido a um problema na classe “Executive”.

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Especialistas afirmam que a companhia aérea pode realocar passageiros para manter a segurança da operação. Eles enfatizam, no entanto, que o passageiro deve ser informado do motivo da mudança de assento, especialmente quando ele adquiriu um assento específico. Em caso de situação abusiva, há direito ao ressarcimento. No caso da atriz, é importante lembrar ainda que o incidente ocorreu em solo norte-americano.

No caso de Ingrid, ela afirma não ter recebido qualquer explicação da companhia aérea. A atriz também afirmou que foi ameaçada, e que nunca mais viajaria pela American Airlines caso não cedesse o lugar. Funcionáriso teriam anunciado no microfone, na frente dos outros passageiros, que o voo atrasaria devido à atriz, que se recusava a trocar de assento.

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“Nosso objetivo é proporcionar uma experiência de viagem positiva e segura para todos os nossos passageiros. Um membro de nossa equipe está entrando em contato com um cliente para entender mais sobre sua experiência e resolver a questão”, declarou a empresa em nota.

Antes da manifestação, a página oficial da American Airlines no Instagram foi inundada com comentários de brasileiros. A última publicação, feita no Dia Internacional da Mulher, recebeu mais de 17 mil comentários, um volume muito acima de qualquer outra postagem da companhia.

*Sob supervisão de Raquel Vieira
**Com informações da CNN Brasil e do Estadão

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