Filme com participação catarinense estreia em Florianópolis durante Semana do Cinema
O filme “Alegria do Amor” estreou nesta quinta-feira (6), em Florianópolis. O longa, que aborda temas como diversidade e cultura brasileira, teve parte das gravações realizadas em Santa Catarina. A exibição ocorre no Cine Show do Beiramar Shopping, às 19h30, com ingressos promocionais a R$ 10 durante a Semana do Cinema.
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A diretora da obra, Márcia Paraíso, descreve “Alegria do Amor” como um filme que explora a história de Dulce, interpretada por Renata Gaspar, uma professora que testemunha um ato de violência em um quilombo e precisa fugir. A narrativa se desenvolve em diferentes locais do Brasil, como Quixadá, no Ceará, Florianópolis e São Paulo.
— É um filme que tem emocionado muitas pessoas. Uma história em que todo mundo ri e chora — conta Márcia.
Ela enfatiza a importância do público redescobrir o cinema nacional após a pandemia, valorizando a experiência única da sala de cinema.
— A gente tá vivendo esse momento do público redescobrir a potência do cinema brasileiro. Com o sucesso que está sendo “Ainda Estou Aqui”, as pessoas estão redescobrindo a potência de ver nossa língua na tela, nossa cultura, nossa música, de como é bacana a gente se reconhecer dentro do cinema.
O filme, que conta com um elenco repleto de catarinenses, foi eleito pelo público como o Melhor Longa Nacional, na 32ª edição do Festival Mix Brasil de Cultura e Diversidade, que aconteceu em São Paulo entre 13 e 26 de novembro de 2024.
Em Santa Catarina, o longa foi exibido no Transforma – Festival Internacional de Cinema da Diversidade de Santa Catarina, de 7 a 18 de dezembro de 2024. Márcia afirma que, em coerência com a própria temática da narrativa, “Alegria do Amor” possui 70% de sua equipe técnica declaradamente LGBTQIAP+, e agrega profissionais de diversas regiões do Brasil.
Além do Beiramar Shopping, a partir de 12 de fevereiro o filme também será exibido no Cinesystem do Villa Romana Shopping, na Capital.
Sinopse da obra
“Em um quilombo no sertão do Ceará, Dulce é testemunha ocular do assassinato do seu companheiro, Davi, executado por jagunços a mando de uma empresa mineradora estrangeira. Ameaçada, Dulce vai para São Paulo, onde dá voz ao crime ocorrido e denuncia o envolvimento da multinacional, com o apoio de ONGs e advogados.
Órfã e criada em uma missão de irmãs, Dulce é procurada em São Paulo por Beatriz, que revela ser sua mãe. Abandonada quando bebê, ela descobre ainda que tinha um irmão gêmeo, hoje a irmã Marisa, dona de um karaokê com espírito de “refúgio” que reúne um público LGBTQIAP+, um universo absolutamente novo para Dulce.
Dulce e Marisa cobram de Beatriz revelações sobre o pai desconhecido e partem agora juntas, de volta ao sertão, com duas missões: celebrar a vitória do território quilombola e encontrar o pai que jamais soube da existência das filhas”.
Veja fotos do longa
*Sob supervisão de Raquel Vieira
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