Sem hospital veterinário público, Dibea segue com superlotação em Florianópolis
A construção de um hospital veterinário público, voltado para atender animais de tutores de baixa renda, é uma das propostas da Prefeitura Municipal de Florianópolis para aprimorar o atendimento animal na cidade. Atualmente, a Diretoria de Bem-Estar Animal (Dibea), que possui capacidade para cem animais, abriga mais de duzentos.
Segundo a prefeitura, a licitação para o projeto do hospital veterinário está prevista para o fim de janeiro e o processo de escolha da empresa responsável pela obra deve durar cerca de seis meses.
A estrutura será construída no terreno da Dibea, no bairro Itacorubi, e promete oferecer atendimento gratuito e vitalício a todos os animais adotados por meio da diretoria, além aqueles de famílias de baixa renda. A iniciativa busca, ainda, incentivar a adoção e enfrentar a superlotação da Dibea.
Apenas em 2024, foram 397 animais resgatados pela diretoria, que monitora boletins de ocorrência e, se necessário, aciona a polícia para combater casos de abandono. A PMF ressalta a importância da adoção consciente e da fiscalização rigorosa para combater o abandono animal.
Segundo a Dibea, cães idosos de porte médio, sem raça definida, são a maioria nos canis do órgão, já que as famílias normalmente procuram por cachorros mais novos de porte pequeno.
Conforme a PMF, os lares temporários garantem que estes animais possam passar seus últimos anos de vida no conforto de uma família, não solitários em um canil. Ao acolher um animal no módulo Lar Temporário, a instituição arca com todas as despesas, como ração e consultas ao veterinário. A responsabilidade do tutor consiste em apenas garantir um lar seguro e confortável para o bichinho.
Todos os animais disponíveis na Dibea estão castrados, vacinados e microchipados. A adoção de um animal contribui também na “liberação de espaço” para que mais bichinhos possam ser acolhidos e cuidados pelo órgão.
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