Infectologista alerta para sintomas comuns e aumento de casos de meningite em SC
Os dois casos de meningite registrados em uma escola de Itajaí, no litoral norte, acenderam um alerta para os cuidados necessários. No Estado, já são 405 casos confirmados de meningite em 2024, com 37 mortes, de acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE). Para falar sobre como prevenir a doença, especialmente em crianças, a infectologista pediatra Sônia Faria concedeu uma entrevista ao #CBN Floripa desta segunda-feira (19).
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A médica explica que não há um aumento significativo de casos de meningite em relação aos anos anteriores, e que diagnóstico de meningite não é comum em consultórios. Isso porque a doença apresenta sintomas como febre, dor de cabeça, vômitos e sonolência, o que leva os pais a buscarem o pronto atendimento.
Há dois tipos principais de meningite, com formas de prevenção diferentes. As meningites virais são evitadas principalmente pela higiene das mãos, já que a transmissão ocorre a partir da eliminação de fezes. Essa forma da doença não costuma causar casos graves.
— Em relação às meningites bacterianas, que são as mais graves, a melhor forma de prevenção são as vacinas e hoje no calendário nacional de vacinação da criança e do adolescente, nós temos vacinas para prevenir as principais formas de meningite bacteriana — alerta a infectologista.
As meningites bacterianas mais comuns são causadas pelas bactérias pneumococo e meningococo. Na rede pública, as vacinas cobrem 10 tipos de pneumococos a partir de 2 meses de idade e os tipos C e ACWY de meningococos para adolescentes e crianças com imunidade comprometida.
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