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Em meio à proposta para leilão do Camelódromo, comerciante relata baixa nas vendas em Joinville

Proposta para leilão do imóvel avaliado em quase R$ 2 milhões tramita na Câmara de Vereadores
11/12/2024 - 12:49
Conforme relatos, boxistas estão sofrendo com a falta de vendas (Foto: Beto Lima, CBN Joinville)
Em meio à proposta para leilão do Camelódromo, comerciante relata baixa nas vendas em Joinville
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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Vereadores de Joinville aprovou, nesta segunda-feira (9), o avanço do tramite do projeto de alienação do Camelódromo de Joinville, localizado na avenida Beira Rio. Este é o camelódromo mais tradicional e antigo da cidade. A equipe da CBN Joinville conversou com um boxista que relatou a situação do estabelecimento.

Veja fotos do Camelódromo:

O camelódromo, construído em terreno adquirido em 1966, atualmente enfrenta desafios com a concorrência do comércio online. Os boxistas não pagam impostos, apenas o condomínio, e reconhecem que o espaço pertence à Prefeitura.

A decisão gera preocupações entre os boxistas. Conforme Renato, mais conhecido por “Marrom”, boxista no Camelódromo de Joinville há quase 25 anos, a situação dos comerciantes com o leilão é incerta e depende de quem assumir o local.

— Tenho uma barraquinha de variedade, bolsas, perfume, maquiagem, tem vários tipos de coisas. Por enquanto, não tenho “Plano B”. Por enquanto não temos lugar para ir. No dia a dia, na prática, tá muito fraca as vendas, não tem venda, é difícil. O comércio, o mercado livre já quebrou nós. O espaço é da Prefeitura, nós estamos usando, mas não pagamos nada. A situação está muito ruim — explica Marrom.

A proposta, protocolada pela Prefeitura em 2021, avançou após três anos de espera pela documentação necessária. A votação foi acirrada, com dois votos a favor e dois contra. O relator e presidente da comissão, vereador Neto Petters, e o vereador Kiko, apoiaram a proposta. Os vereadores Cassiano Ucker e Lucas Souza votaram contra. Com o empate, prevaleceu a posição do presidente, permitindo que o texto avance para outras comissões.

O imóvel, avaliado em R$ 1,95 milhão, será administrado por quem vencer o leilão. A proposta ainda passará pelas comissões de Urbanismo e Finanças antes de ser votada no plenário. Devido ao calendário, a votação deve ocorrer apenas em fevereiro ou março de 2025.

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