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Homem desaparecido em São José já havia sumido em 2011 após saque no banco no RS

Caso está com a Delegacia de Desaparecidos, que não possui informações atualizadas sobre o desaparecimento
27/11/2024 - 10:59

Há 17 dias, Adriano Battassini, de 45 anos, está desaparecido, depois de sair de casa a pé em direção a um banco no dia 10 de novembro, no bairro Campinas, em São José. A história, no entanto, está se repetindo 12 anos depois. De acordo com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, o homem já havia sido declarado como desaparecido em 2011 em Caxias do Sul.

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O desaparecimento havia sido registrado pela então esposa de Adriano no dia 28 de março de 2011. Na época, a mulher disse que ele havia feito um saque no banco de R$ 5 mil e depois não tinha sido mais visto. No boletim de ocorrência, ela disse desconfiar de um sequestro.

De acordo com o delegado Thiago Lacerda, diretor de homicídios na Capital, no Rio Grande do Sul, o caso foi investigado pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Caxias do Sul, com instauração de inquérito.

Adriano, no entanto, reapareceu cinco dias depois, e foi pessoalmente até a delegacia registrar sua localização, sem informar o motivo relacionado ao desaparecimento. Com isso, o caso foi arquivado. Outras ocorrências mais simples também foram registradas nas cidades gaúchas de Constantina e Flores da Cunha, uma delas sendo de perda de documento.

A última vez que o estado registrou ocorrência no nome de Adriano foi em maio de 2022, segundo informações do delegado Lacerda.

O que se sabe sobre o desaparecimento em São José

O desaparecimento de Adriano em São José foi registrado no Desaparecidos SC no dia 11 de novembro, quando Rosineide Tenório, atual esposa do homem, fez um boletim de ocorrência. A mulher disse que o homem saiu de casa a pé dizendo que iria a um banco, mas depois disso não teve mais notícias do marido.

O homem era analista de sistemas da Secretaria da Fazenda, mas pediu exoneração em julho deste ano, de acordo com Rosineide. Porém, a esposa só ficou sabendo dessa informação após o desaparecimento.

Adriano, segundo ela, “estava muito ansioso dentro de casa, só que eu não sabia o porquê”. Os dois estão casados há cerca de dois anos e, de acordo com Rosineide, o homem também tinha um ótimo salário, sem motivos para pedir demissão do cargo. Ela especula que ele possa estar envolvido com “bets, cassino e jogos virtuais”, mas deixa claro que isso é apenas uma suposição.

— Todas as horas da minha vida viraram uma espera — aponta Rosineide.

Ela se diz “exausta, angustiada, e com as mãos e pés amarrados”. O caso está com a Delegacia de Desaparecidos de São José, que destaca não ter informações novas sobre o desaparecimento. O homem não tinha passagens policiais em Santa Catarina, de acordo com a delegacia.


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