Brutalidade cotidiana já não surpreende e é preciso falar sobre isso em Joinville
Sete pessoas foram presas em Joinville ainda na quinta-feira (17), indicadas como membros de uma organização criminosa. A detenção está ligada ao homicídio de um jovem de 17 anos, ocorrido em abril deste ano.
A vítima foi sequestrada em uma casa noturna e até hoje o corpo não foi encontrado. Este caso é um desdobramento de uma operação anterior, realizada em julho, quando outras três pessoas também foram presas sob suspeita de envolvimento em outro assassinato. Na ocasião, um tribunal do crime ordenou que um homem fosse espancado até a morte por 20 pessoas.
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O grande destaque de tudo isso é a brutalidade aparentemente cotidiana em Joinville e a naturalização da violência. É um alerta para a insensibilidade da sociedade diante dessas tragédias, que muitas vezes não geram o impacto necessário.
Devemos questionar as condições de vida desses jovens. Eles tiveram oportunidades dignas de vida? Em que estrutura familiar cresceram? E quais oportunidades tiveram de estudo, trabalho? Tudo isso precisa ser aprofundado.
É fundamental que a sociedade e o Estado não apenas prendam os responsáveis, o que também é necessário. Mas também abordem o problema de forma estrutural.
Essa discussão propõe um olhar crítico sobre o papel do Estado e da sociedade na prevenção da violência, destacando a urgência de ações mais efetivas e preventivas, não apenas corretivas.
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