Quatro secretários em quatro anos: Pasta da saúde enfrenta problemas no governo Adriano Silva
A Secretaria da Saúde de Joinville tem sido um dos principais desafios na gestão do prefeito Adriano Silva, com de quatro secretários em quatro anos. A análise da gestão de cada um dos secretários revela problemas recorrentes ao longo do primeiro mandato do prefeito reeleito.
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Jean Rodrigues da Silva, que iniciou sua gestão ainda no governo anterior, enfrentou a difícil tarefa de administrar a pasta durante a pandemia. Joinville viveu uma situação crítica, com escassez de recursos e respiradores, levando a decisões difíceis sobre quem receberia tratamento. A cidade optou por não adotar um lockdown, uma decisão que até hoje é questionada diante de um cenário em que pessoas morreram por falta de estrutura.
(CVJ, Divulgação)
Após a saída de Jean em abril de 2022, Andrei Kolaceke assumiu como secretário. Durante seu mandato, enfrentou o agravamento da dengue e problemas com filas nos postos de saúde, resultando em sua saída após um ano.
Em abril de 2023, Tânia Eberhardt, reconhecida por sua experiência na área da saúde, assumiu o cargo. Ela conseguiu diminuir as filas nos postos de saúde, beneficiada também pela chegada do programa Mais Médicos. Apesar dos avanços, Tânia também enfrentou dificuldades com a dengue e uma crise política após uma declaração infeliz. Ela deixa o cargo por motivos de saúde, abrindo caminho para Rodrigo Andrioli, que agora acumula a Secretaria da Saúde e a de Habitação.
Essa acúmulo de funções de forma interina levanta preocupações sobre a eficácia da gestão futura da saúde na cidade. A decisão de manter um secretário em duas pastas importantes gera questionamentos sobre como o prefeito Adriano Silva pretende resolver os problemas da pasta no próximo mandato.
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