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Voluntários fazem “naninhas” com retalhos e doam para crianças no Hospital Infantil de Joinville

Cerca de 300 naninhas foram entregues no Hospital Infantil nesta terça-feira (08)
08/10/2024 - 17:35
Mais de 15 mil naninhas já foram confeccionadas por meio do projeto (Divulgação, Döhler)

Nesta terça-feira (8), o projeto Retalhos do Bem entregou 300 “naninhas” a crianças no Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria de Joinville. O projeto faz parte das atividades da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), como celebração ao dia das crianças (12).

As naninhas são bonecos de pano com um formato de travesseiro que servem para serem abraçados pelas crianças.

— Todas as famílias estão passando por um momento difícil aqui dentro. Então, qualquer demonstração de afeto, principalmente essa, torna o dia da gente muito mais feliz. E principalmente das crianças, a minha filha ela adorou demais. Não temos previsão de quando vamos sair do hospital. A alegria delas fica estampada no rosto — relata o pai de uma das pacientes.

Veja fotos da ação:

O projeto iniciou em 2021 com a confecção de travesseiros que eram doados para casas de acolhimento do Estado. No ano passado, surgiu a ideia de realizar um produto diferente. A voluntária Caroline Simões da Silva foi responsável por dar uma nova forma à naninha.

— Desenvolvemos essa naninha, que é um travesseiro para as crianças, com orelhinhas, com carinha de bichinho. Ensinamos outras voluntárias a fazer e agora a gente faz em grande escala para entregar em casas de acolhimento de crianças, em hospitais. Isso muda várias partes da minha vida. Não só por estar fazendo um serviço voluntário, vendo a gratidão nos rostos das crianças, da família, mas também de estar fazendo o bem com esses retalhos que iriam para aterro — explica Caroline.

Desde o início da ação, mais de 15 mil naninhas já foram produzidas em parceria com a empresa Döhler e Fiesc. No ano passado, 15 toneladas de material do setor têxtil que seriam descartados foram arrecadados para a confecção dos materiais. Em 2024, cerca de seis mil itens já foram confeccionados.

Conforme Simone Brandão, idealizadora do projeto, o trabalho voluntário é responsável por mudar vidas.

— É um trabalho tão pequeno que a gente faz, mas a gente emociona as crianças, os pais. Nós estamos muito emocionados realmente. Isso muda a vida de cada voluntário. Aqui o troféu maior é ver o sorriso de uma criança, de um pai, uma mãe que tá no leito do hospital pedindo que esse filho tenha cura. Para a gente é muito glorioso estar aqui — conta Simone.

Para participar do projeto, os interessados podem ir até a unidade de voluntariados (rua Ministro Calógeras) ou entrar no site da FIESC. Não é necessário que a pessoa saiba costurar para participar do projeto.

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